Graça e paz
[Em 22/4 retirada uma infeliz comparação com Norman Geisler no início da citação de Randy Alcorn, pdf atualizado]
Além da seção 9.5, totalmente aprimorada sobre o aborto, inserido mais um parágrafo na doutrina do pecado 9.1:
Cremos
que pecado é todo tipo de transgressão da lei moral e divina de Deus (por
exemplo, Êx 20, Lc 10.27). Todos os homens são pecadores (1Jo 1.8-10), pois
possuem a natureza pecaminosa (carne), Gl 5.17. O pecado separa o homem de Deus
(Is 59.2).
Creio
também que o simples fato de afastarmos o nosso coração ou ser de Deus e do Seu
caminho já é um pecado (Jr 2.5, Is 29.13, Dt 9.16), ou seja, o acomodar-se na
fé (1Pe 1.8,9), pois o Senhor diz que devemos buscá-lo, perseverar em oração
(Atos 2.42, Rm 12.12, Col 4.2), na doutrina de Cristo (2Jo 9, 1Tm 4.16),
prosseguir em conhecer o Senhor (Os 6.3), além de meditar na Sua Palavra de dia
e de noite (Josué 1.1-9). Aquele que sabe fazer o bem e não o faz comete pecado
(Tg 1.13-15). Existem pecados até por ignorância segundo a Escritura (Nm
15.27-28).
Cremos
que todas as pessoas, sem exceção, mesmo depois da Queda, são ainda imagem e
semelhança de Deus: Depois do dilúvio, Deus falou a Noé: ...porque Deus fez o homem conforme a sua
imagem (Gênesis 9:6).
Aborto
Cremos
que aborto é assassinato, pois a vida é gerada na concepção (Jeremias 1.5 “Antes que te formasse no ventre te conheci,
e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta”,
Salmos 139.13-16: “13b cobriste-me no
ventre de minha mãe. 14. Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e
tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha
alma o sabe muito bem. 15. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no
oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. 16. Os
teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas
estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem
ainda uma delas havia.”), e cada homem e mulher, cada pessoa, sendo
imagem de Deus, tem valor.
Ultimamente
tenho sido desafiado a minhas crenças sobre aborto (eu me apoiava nos livros
que Norman Geisler escreveu (Ética Cristã)), e acabei descobrindo que ele
estava errado em sua primeira edição a defender uns quatro tipos de exceções
para o aborto (onde ele falava erroneamente que o feto é uma pessoa em
potencial) e, na segunda edição, que ele corrigiu drasticamente (na qual ele
escreveu que o feto é plenamente humano, e que aborto nunca é
justificável), ele (Geisler, 2010b, pág. 179-180) diz, a respeito de aborto
para gravidez de risco (para salvar a vida da mãe): “É moralmente necessário
tomar qualquer precaução médica para salvar a vida da mãe. Esse caso não pode
ser caracterizado como um aborto... A intenção não é matar o bebê; é salvar a
vida da mãe... Trata-se de uma questão de vida por vida, e não um aborto sob
demanda... a mãe tem o direito de preservar a vida com base no direito de
legítima defesa (Êx 22.2).”
Não
concordo com a opinião de Geisler acima. Randy Alcorn, que também não concorda,
vai a fundo com a Bíblia e nega qualquer justificativa para abortar, incluindo
essa de Norman Geisler, comparando a vida de uma menina grávida a um soldado na
guerra (Alcorn, Randy; Pensando Biblicamente sobre o Aborto, 2014):
Alguns defensores do aborto afirmam que suas crenças têm a
Bíblia como base. Eles afirmam
que a Bíblia não proíbe o aborto. Eles estão errados. A Bíblia, de fato, proíbe
enfaticamente a morte de pessoas inocentes (Êxodo 20:13) e considera claramente
o nascituro como sendo um ser humano digno de proteção (21:22-25).
Jó descreveu graficamente a forma como Deus o criou antes de
ele nascer (Jó 10:8-12). O que estava no ventre de sua mãe não
era algo que poderia tornar-se Jó,
mas alguém que era Jó – o mesmo homem, só que mais jovem.
Para o profeta Isaías, Deus diz: “Assim diz o SENHOR, que te criou, e te
formou desde o ventre, e que te ajuda” (Isaías 44:2). O que cada pessoa é,
e não apenas o que ela pode se tornar, esteve presente no ventre de sua mãe.
Salmo 139:13-16 pinta um retrato vívido do envolvimento
íntimo de Deus com uma pessoa antes de seu nascimento. Deus criou o “interior”
de Davi, não no nascimento, mas antes do nascimento. Davi diz ao seu Criador, “tu
me teceste no ventre de minha mãe” (versículo 13). Cada pessoa,
independentemente de sua filiação ou deficiência, não foi fabricada em uma
linha de montagem cósmica, mas criada pessoalmente por Deus. Todos os dias de
nossas vidas são planejados por Deus antes de virmos a ser (versículo 16).
Meredith Kline observa: “O que há de mais importante a
respeito da legislação do aborto na lei bíblica é que não há legislação
nenhuma. Era tão inconcebível que uma mulher israelita pudesse desejar um
aborto que não havia necessidade de mencionar esse crime no código penal”.
Tudo o que se precisava para proibir o aborto era o mandamento “Não matarás”
(Êxodo 20:13). Todo israelita sabia que o nascituro era uma criança. Assim como
nós sabemos, se formos honestos. Nós todos sabemos que uma mulher grávida está “carregando
uma criança”.
Toda criança no ventre é obra de Deus e faz parte do seu
plano. Cristo ama essa criança e provou isso, tornando-se semelhante a ela –
ele mesmo passou nove meses no ventre de sua mãe.
Assim como os
termos criança e adolescente, embrião e feto não
se referem a seres não humanos, mas a seres humanos em diferentes estágios de
desenvolvimento. É cientificamente incorreto dizer que um embrião humano ou um
feto não é um ser simplesmente porque ele está em uma fase mais prematura do
que uma criança. Isso é a mesma coisa que dizer que uma criança não é um ser
humano, porque ele ainda não é um adolescente. Será que alguém se torna mais
humano quando cresce? Se assim for, então os adultos são mais humanos do que as
crianças, e os jogadores de futebol são mais humanos do que os jóqueis. Algo
que não é humano não se torna humano ou mais humano ao ficar mais velho ou
maior; tudo o que for humano é humano desde o início, ou não é humano de jeito
nenhum. O direito à vida não aumenta com a idade e o tamanho; caso contrário,
as crianças e os adolescentes teriam menos direito de viver do que os adultos.
Uma vez que reconhecemos que os nascituros são seres
humanos, a questão sobre o seu direito de viver deve ser resolvida,
independente da forma como foram concebidos. É desigual a comparação entre os
direitos das mães e os direitos dos bebês. O que está em jogo na grande maioria
dos abortos é o estilo de vida da mãe, em oposição à vida do bebê. Nesses casos,
é justo que a sociedade [mundana] espere que um adulto viva temporariamente com
um inconveniente, se a única alternativa é matar uma criança.
Os defensores do aborto desviam a atenção da grande maioria
dos abortos (99%) ao colocarem o foco sobre o estupro e o incesto por causa do
fator simpatia. Eles dão a falsa impressão de que a gravidez é comum nesses
casos. No entanto, nenhuma criança é um “produto desprezível de um estupro ou
incesto”, mas sim uma criação de Deus única e maravilhosa feita à sua imagem.
Para uma mulher vitimizada, pode ser muito mais benéfico ter e carregar uma
criança do que saber que uma criança morreu em uma tentativa de reduzir o seu
trauma.
Quando Alan Keyes se dirigiu aos alunos do ensino fundamental
II em uma escola em Detroit, uma menina de treze anos de idade perguntou se ele
faria uma exceção para o estupro em sua posição pró-vida. Ele respondeu com
esta pergunta: “Se o seu pai estuprasse alguém (Deus nos livre), e nós o
condenássemos por esse estupro, vocês acham que seria certo se, em seguida, nós
disséssemos: ‘OK, pelo fato de seu pai ter sido culpado do estupro, nós
mataremos você?’ A classe respondeu: “Não”. Quando lhe perguntaram por que uma
garota teria que passar por uma gravidez, quando algo tão horrível aconteceu
com ela, com sabedoria, ele fez a seguinte analogia (ao falar com um menino da
classe dela):
Vamos supor que os Estados Unidos se envolvessem em uma
guerra quando você tivesse 19 anos. E, sabemos que, em guerras no passado,
tivemos um recrutamento e as pessoas de sua idade [soldados] eram recrutados e
enviados para a guerra, certo? Então você teria que ser enviado. Você teria que
viver em um campo de batalha. Você teria que arriscar a sua vida. E muitas
pessoas, de fato, arriscam suas vidas, vivem em dificuldades todos os dias e,
no final, elas morrem. Por quê? Elas estavam defendendo o quê? Nosso país e a
sua liberdade. Elas tiveram que passar por dificuldades pela causa da
liberdade, não é mesmo.
[O princípio da liberdade é que nossos direitos vêm de
Deus. Você acha que é errado pedir às pessoas que façam sacrifícios para manter
o respeito por esse princípio? Nós fizemos isso. Pedimos aos nossos soldados
que fizessem isso nos campos de batalha, pedimos às pessoas que fizessem isso
de todas as maneiras. E, no entanto, penso que seria correto pedir às mulheres
deste país que o fizessem para respeitar quando se trata da vida no útero.
“Devíamos ajudá-las. Deveríamos estar lá. Precisamos amar,
precisamos aconselhar e precisamos trabalhar com as pessoas para que, quando
estiverem passando por um período dessa dificuldade, saibam que não é culpa
delas e que Deus as ama e que nós as amamos.
Conteúdo dos colchetes retirados de: Prolife Info Digest, "What
a Truly Pro Life Candidate Believes" (February 27, 2000), Disponível em:
<https://www.epm.org/resources/2000/Feb/27/what-truly-pro-life-candidate-believes/>.
Acesso em: Abr. 2024].
[Devemos ajudá-las com a dificuldade e a dor...] só que eu
não acredito que seja certo pegar essa dor e torná-la pior… você sabe o que eu
acrescento se eu permitir que se faça um aborto? Estou acrescentando o peso
daquele aborto. E, em algum momento, a verdade de Deus que está escrita em seu
coração retorna a você. E você é ferido por essa verdade.
Portanto, eu não acho justo, nem para a criança e nem para a
mulher, deixar que esta tragédia tire a vida de ambos, a vida física da criança
e a vida moral e espiritual da mãe. E nesta sociedade, eu acho que fazemos um
mal terrível a ambos, porque não temos a coragem de nos posicionarmos a favor
do que é verdadeiro (ProLife Info Digest, 2 de fevereiro de 2000).
Em seu livro, Victims and Victors [Vítimas e
Vencedores], David Reardon e associados trazem a experiência de 192
mulheres que ficaram grávidas como resultado de estupro ou incesto. Acontece
que quando as vítimas da violência falam por si, a opinião delas sobre o aborto
é quase unânime e exatamente o oposto do que a maioria poderia prever: quase
todas as mulheres entrevistadas disseram que se arrependeram de abortar seus
bebês concebidos através de estupro ou incesto. Dentre as mulheres que deram
uma opinião, mais de 90% disseram que desencorajariam outras vítimas de
violência sexual a fazerem abortos. Nenhuma das que deram à luz uma criança
expressou arrependimento.
A imposição de pena de morte ao filho inocente de um
agressor sexual não traz nenhuma punição ao estuprador e nenhum benefício para
a mulher. Criar uma
segunda vítima nunca desfaz o dano causado à primeira. O aborto não traz a cura
para uma vítima de estupro.
Os discípulos de Cristo não conseguiram entender como as
crianças eram valiosas para ele, então eles repreendiam aquelas pessoas que
tentavam trazê-las para perto dele (Lucas 18:15-17). Porém Jesus disse: “Deixai
vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”.
Ele considerou as crianças como parte do seu reino, e não uma distração.
A visão bíblica sobre os filhos é que eles são uma bênção e
uma dádiva do Senhor (Salmo 127:3-5). No entanto, a cultura ocidental trata as
crianças como obrigações. Temos de aprender a ver todas as crianças
como Deus as vê, e devemos agir em relação a elas conforme ele nos manda agir.
Devemos defender a causa do fraco e do órfão; manter os direitos dos pobres e
dos oprimidos, salvar os fracos e os necessitados e libertá-los dos ímpios
(Salmo 82:3-4).
Cristo afirmou que tudo o que fazemos, ou deixamos de fazer,
aos filhos de Deus que são mais fracos e vulneráveis, nós fazemos, ou deixamos
de fazer, a ele. No julgamento, “O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade
vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim
o fizestes.” (Mateus 25:40). Randy Alcorn (2014).
Tiago
Alencar, irmão na fé e advogado, que já deu muitas palestras e ensinos em
igrejas sobre temas cristãos como aborto, acrescenta no caso de que a gravidez
é de risco para a mãe, que nós cristãos fomos convidados a imitar Jesus,
inclusive o amor que Ele oferece por nós. Aprendemos pela Palavra de Deus que
devemos antes servir do que ser servido; antes dar do que receber; expressar o
amor ao próximo como a si mesmo e expressar o amor ao próximo com o amor que
Cristo amou a igreja. Além disso, se uma mãe não está disposta a dar a vida (ou
assumir o risco de dar a vida) pelo próprio filho(a), pelo que ela estaria
disposta a dar a vida? Somente a Deus? Eu acho um pouco questionável isso por
parte de um cristão, mas respeitaria essa escolha, claro, pois ao menos
juridicamente estamos tratando de uma vida por outra, e poder-se-ia argumentar
que não é pecado... apesar disso, se uma mãe não está disposta a dar a vida ou
assumir o risco de dar a vida pelo próprio filho(a), não deixa de ser uma
manifestação não ideal (ou não perfeita) de amor ao próximo – ainda mais pois é
seu próprio filho(a). Então, talvez, por não ser uma manifestação maior de amor
pelo próximo, isso tudo pode ser até visto como pecado nesse sentido (sendo bem
rigoroso com o conceito de pecado, como por exemplo Tiago 4.17 “Aquele, pois,
que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”; também
pecado é “toda transgressão da lei moral de Deus”), pois o amor cristão é
sacrificial, e temos que nos espelhar no exemplo de Jesus, além no exemplo dos
apóstolos, que não tinham apreço pela própria vida: colocavam a missão que
receberam de Deus acima de tudo, entregaram suas vidas ao Senhor, e devemos
seguir esse exemplo. Para nós o morrer é lucro. Se não temos alternativa, a
alternativa seria eliminar a vida do próprio filho(a)? Isso é inconcebível,
temos que crer no milagre! Sim, oferece um risco, mas isso quem diz não é a
medicina humana? Todavia, somos pessoas de fé e temos sempre que acreditar no
milagre de Deus. Já houve casos que a gravidez era de risco, e tanto a mãe como
a criança ficaram cem por cento saudáveis, pois o risco felizmente não se
concretizou, mas há casos em que não só o feto, mas a própria mãe falece – a
vontade de Deus é soberana, Ele tem seus propósitos, e estes estão muito bem
agora, estão com Cristo no Paraíso aguardando a ressurreição física dos justos.
A vida humana pela luz da Palavra de Deus vale mais do que qualquer mal ou
injustiça que qualquer um de nós possa vir a sofrer, e não devemos agir sem a
fé. A mãe deve agir com fé; também deve crer que o filho, mesmo que venha de um
estupro, é uma dádiva de Deus, será uma bênção, e Deus há sim de cuidar tanto
dela como da criança, e não temos embasamento bíblico para admitir o aborto em
hipótese alguma. A verdade é essa. No presente, sabe-se que seria um absurdo,
pela sociedade atual, pelo menos no mundo ocidental, defender o que a Palavra
de Deus diz claramente.
Deve-se fazer aborto em caso de
feto anencéfalo (ou debilidades semelhantemente graves)? Em primeiro lugar, com
cérebro ou sem cérebro, é o filho legítimo de sua mãe – é o seu filho legítimo,
herdou seu DNA. Em segundo lugar, a relação de uma mãe de fé com seu bebê com
anencefalia é profunda – o filho é uma bênção dada por Deus (a Bíblia diz que
os filhos são herança do Senhor) – e muitas vezes a relação é breve – pode
morrer rápido, como em três horas após o parto, ou pode viver anos sem cérebro
desafiando a medicina, é só ver as notícias – mas não o mate antes da hora,
deixe Deus o levar no tempo Dele! Se Deus te deu um breve contato com seu
legítimo filho, não despreze um segundo desse tempo e aproveite o momento – a duração
desse momento é Deus quem sabe – com palavras de amor, carinho, união e afeto, ainda
que só por uma hora no hospital! No céu, se você for para o céu com Cristo,
você encontrará esse seu filho cujo contato foi breve e intenso, só que no céu
ele será perfeito, portanto, ame-o! Existem orfanatos que recebem e cuidam de
bebês com anencefalia, pois realmente alguns podem viver por anos como milagres
vivos, portanto, se você não consegue cuidar dele – se sua rotina é
avassaladora; se tem mais três filhos e sustenta sua casa – entregue-o para
aqueles que podem cuidar dele com carinho e zelo verdadeiro, mesmo esse seu
filho muitas vezes retribuindo esse carinho e zelo do jeito singelo dele, e não
com muitas palavras! Amém.
É
importante também frisarmos em que momento que a vida começa. Assim, conforme a
ciência e a Bíblia, o início da vida se dá na concepção ou fertilização:
Bíblia
Gênesis
4.1 E CONHECEU Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a
Caim, e disse: Alcancei do Senhor um homem.
Lucas
1.31 E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e
pôr-lhe-ás o nome de Jesus. [e mais de cinquenta outros versículos...]
Ciência
Pregnancy
Resource Center of Mountain Grove (2021) nos informa:
“Um zigoto é o início de um novo ser humano. O
desenvolvimento humano começa na fertilização [sinônimo de concepção,
colchetes meus], o processo durante o qual um gameta masculino ou
espermatozóide… se une a um gameta ou ovócito feminino… para formar uma única
célula chamada zigoto. Esta célula totipotente altamente especializada marca o
início de cada um de nós como um indivíduo único.” O Humano em
Desenvolvimento: Embriologia Clinicamente Orientada, Keith L. Moore &
T.V.N. Persaud, Mark G. Torchia.
“Embora a vida seja um processo contínuo, a fertilização [concepção]
é um marco crítico porque, em circunstâncias normais, um novo organismo humano
geneticamente distinto é formado.” Extraído de Embriologia e Teratologia
Humana, Ronan R. O’Rahilly, Fabiola Muller.
“Quase todos os animais superiores começam suas vidas a
partir de uma única célula, o óvulo fertilizado (zigoto)…. O momento da
fertilização representa o ponto de partida na história de vida, ou ontogenia,
do indivíduo.” Bruce M. Carlson, fundamentos da embriologia de Patten.
Diane Irving, M.A., Ph.D, resume grande parte do consenso
científico em sua pesquisa na Universidade de Princeton:
“Ou seja, após a fertilização [concepção], partes
dos seres humanos foram realmente transformadas em algo muito diferente do que
eram antes; eles foram transformados em um ser humano único e completo. Durante
o processo de fertilização, o espermatozoide e o ovócito deixam de existir como
tais e um novo ser humano é produzido.”
Pregnancy Resource Center of
Mountain Grove. When Does Human Life actually Begin? 18 de Janeiro de 2021. Disponível em:
<https://prcofmg.net/when-does-human-life-begin/>. Acesso em: Abr.
2024.
Em
2016 descobriu-se que no exato momento da concepção ou fertilização (no início
da vida) emite-se uma luz / faísca – ver o video “When Sperm Meets Egg” (Quando
o esperma encontra o óvulo): “https://youtu.be/BJ2x_5MSuyg” – como se pode ver neste vídeo, durante a concepção, no
início da vida, quando um espermatozoide encontra um óvulo, o primeiro sinal conhecido
é que faíscas voam – literalmente.
Mais uma fonte: U.S. News and World
Report (Dicker, Rachel. “During Conception, Human Eggs Emit Sparks”). 26 de abril de 2016. Disponível em: <https://www.usnews.com/news/articles/2016-04-26/human-eggs-emit-zinc-sparks-at-moment-of-fertilization>.
Acesso em: Abr. 2024.
Essa
fonte acima diz que durante a concepção, óvulos humanos emitem faíscas de luz.
Ou seja, é o primeiro sinal da vida.
Portanto,
conclui-se que ninguém hoje em dia pode negar o fato de que após a concepção ou
fertilização a mulher (agora mãe) já carrega uma pessoa, um ser humano, no seu
ventre – e, de acordo com a Palavra, um ser criado à imagem e semelhança de
Deus, digno de proteção e de cuidados, que não pediu para nascer, mas amado(a)
por Jesus, e que deseja ser amado(a) especialmente pela sua mãe!
Amém.